Preocupada com a deterioração da situação das pessoas, no contexto da crise na fronteira da Polónia com a Bielorrússia, a Cáritas Europa apelou recentemente, com outras organizações signatárias, para que a EU garanta que a ajuda humanitária, a lei de asilo, a convenção dos refugiados e o princípio da não-rejeição sejam respeitados nas suas fronteiras, para que as pessoas que procuram segurança não sejam usadas como arma para fins políticos.![]()
Muitas pessoas permanecem, entre países, numa “terra de ninguém”, expostas ao aproximar do inverno ou alojadas em abrigos rudimentares. A Cáritas louva a ajuda em dinheiro, mas é necessário que a EU garanta que as restrições de acesso à zona afetada são imediatamente levantadas, para que a ajuda humanitária, em todos os lados da fronteira, chegue aos mais vulneráveis.![]()
É fundamental que os países da UE proporcionem acesso ao seu território, prestem apoio humanitário e ofereçam a possibilidade de se apresentar um pedido de asilo, em conformidade com o acervo da UE em matéria de asilo.
Em síntese, a declaração da Cáritas Europa apela a que se garanta o acesso ao asilo nas fronteiras da UE, o acesso à ajuda humanitária aos que precisam, se retire a legislação nacional não conforme, se combata a repressão da sociedade civil, dos media e dos profissionais do direito, se coloquem no centro da cooperação com países terceiros as normas relativas ao respeito pelos direitos humanos e a transparência.
Texto: Tradução e adaptação CDL da Declaração conjunta; fotografia: Vatican News